Trabalho Escravo - Triste Realidade
O Trabalho Escravo continua sendo um tema de sérios questionamentos, mas não é uma exclusividade de países em desenvolvimento, de países pobres, ele existe em todas as economias do mundo, em todas as regiões e apresentando as mais diversas formas.
O Brasil foi um dos primeiros países perante a OIT (Organização Internacional do Trabalho), a reconhecer o problema. E criou desde 95 o grupo móvel de fiscalização, formado por fiscais, procuradores do trabalho e policiais federais e atende denúncias em todo o país. A grande diferenciação e o grande salto, em termos de qualidade que o Brasil teve nestes últimos anos, primeiro foi a constituição de uma comissão, que é a Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo, que traçou um plano, uma estratégia para atuar frente a este problema.
O trabalho forçado se caracteriza quando o empregador, usando de ameaça, mantém os empregados em sua propriedade, e lhes vende produtos (alimentos e vestuários) por preços elevados. Normalmente estes empregados são aliciados através dos "gatos", em locais distantes daquele em que prestam os serviços, muitas vezes em outros Estados brasileiros como o Nordeste, o Pará e Tocantins, e são levados a milhares de quilômetros de distância, em fazendas principalmente no Pará, Matogrosso e Maranhão.
Os empregados, tendo em vista os altos valores cobrados quanto à alimentação, moradia e vestuário, jamais conseguem saldar suas dívidas, sendo impedidos de deixar as propriedades. As jornadas de trabalho são elevadas e as condições do ambiente de trabalho são precárias, como:
• alojamento inadequado (cozinha sem teto, quartos sem armários individuais, banheiros sem portas e etc.)
• falta de fornecimento de boa alimentação e água potável (comida sendo preparada no chão, água sem tratamento sendo utilizada para consumo, alimentos contaminados por agrotóxico e etc.)
FATORES QUE CONTRIBUEM PARA A PRÁTICA DE TRABALHO ESCRAVO
Um dos principais fatores que contribuem para a prática do trabalho escravo é a impunidade, pois a justiça é lenta e praticamente inexiste, se apresentando consideravelmente comprometida com o poder econômico, o que acaba resultando nesta falta de justiça.
Não são raros os casos em que a atuação dos fiscais do Ministério do Trabalho é morosa e tardia. Não há um trabalho preventivo da Justiça, de forma que haja um acompanhamento das empresas ou empregadores que já foram fiscalizados, evitando que situações desta natureza se repitam.
As denúncias feitas são atendidas dois, três dias ou até semanas depois, o que contribui para que os empregadores eliminem as provas que poderiam confirmar a degradação do trabalho. Os empregadores fazem uma "maquiagem" nas irregularidades antes da chegada dos fiscais e por falta deste acompanhamento após as fiscalizações, estes fatos acabam voltando a se repetir.
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou um quadro geral das operações de fiscalização móvel dos anos de 1995 a 2008, o qual reproduzimos abaixo:
O Brasil foi um dos primeiros países perante a OIT (Organização Internacional do Trabalho), a reconhecer o problema. E criou desde 95 o grupo móvel de fiscalização, formado por fiscais, procuradores do trabalho e policiais federais e atende denúncias em todo o país. A grande diferenciação e o grande salto, em termos de qualidade que o Brasil teve nestes últimos anos, primeiro foi a constituição de uma comissão, que é a Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo, que traçou um plano, uma estratégia para atuar frente a este problema.
O trabalho forçado se caracteriza quando o empregador, usando de ameaça, mantém os empregados em sua propriedade, e lhes vende produtos (alimentos e vestuários) por preços elevados. Normalmente estes empregados são aliciados através dos "gatos", em locais distantes daquele em que prestam os serviços, muitas vezes em outros Estados brasileiros como o Nordeste, o Pará e Tocantins, e são levados a milhares de quilômetros de distância, em fazendas principalmente no Pará, Matogrosso e Maranhão.
Os empregados, tendo em vista os altos valores cobrados quanto à alimentação, moradia e vestuário, jamais conseguem saldar suas dívidas, sendo impedidos de deixar as propriedades. As jornadas de trabalho são elevadas e as condições do ambiente de trabalho são precárias, como:
• alojamento inadequado (cozinha sem teto, quartos sem armários individuais, banheiros sem portas e etc.)
• falta de fornecimento de boa alimentação e água potável (comida sendo preparada no chão, água sem tratamento sendo utilizada para consumo, alimentos contaminados por agrotóxico e etc.)
FATORES QUE CONTRIBUEM PARA A PRÁTICA DE TRABALHO ESCRAVO
Um dos principais fatores que contribuem para a prática do trabalho escravo é a impunidade, pois a justiça é lenta e praticamente inexiste, se apresentando consideravelmente comprometida com o poder econômico, o que acaba resultando nesta falta de justiça.
Não são raros os casos em que a atuação dos fiscais do Ministério do Trabalho é morosa e tardia. Não há um trabalho preventivo da Justiça, de forma que haja um acompanhamento das empresas ou empregadores que já foram fiscalizados, evitando que situações desta natureza se repitam.
As denúncias feitas são atendidas dois, três dias ou até semanas depois, o que contribui para que os empregadores eliminem as provas que poderiam confirmar a degradação do trabalho. Os empregadores fazem uma "maquiagem" nas irregularidades antes da chegada dos fiscais e por falta deste acompanhamento após as fiscalizações, estes fatos acabam voltando a se repetir.
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou um quadro geral das operações de fiscalização móvel dos anos de 1995 a 2008, o qual reproduzimos abaixo:
O trabalho escravo vem sendo um problema desde muito tempo atrás, na época das grandes navegações e explorações os grandes desbravadores portugueses iam até os povos da África com a ilusão de dar-lhes uma vida melhor... Mas quando embarcavam viam que a realidade era completamente diferente.
ResponderExcluirHoje mesmo que em menor quantidade o trabalho escravo ainda está muito presente na nossa sociedade, pois as pessoas que vivem em áreas isoladas não usufruem da justiça para poder ajudá-los, ou quando essa ajuda vem já muito tarde.
Portanto para acabar com o trabalho escravo creio eu, que cada pessoa tem que se concientizar e a justiça tem que dar mais valor as essas pessoas exploradas.
Segundo o texto o principal fator de ainda ter o trabalho escravo é a impuninade dos que cometem esse crime, a justiça segundo o texto é lenta e praticamente inexistente, alojamento inadequado, alimentação inadequada, são grandes fatores de pobreza e são pessimas condições de trabalho.
ResponderExcluirO quadro geral das operações de fiscalização de trabalho escravo mostra que o numero de fazendas fiscalizadas são grandes mais o numero de trabalhadores não registrado e maior ainda, isso porque, porque como diz o texto a justiça é lenta e quase inexistente.
Khallil Vieira
O trabalho escravo está sendo um grande problema para a sociedade , principalmente para o Brasil , onde a mais agregação do trabalho escravo . Geralmente isso ocorre com o famoso "trabalho facil" porque há muitos fazenderios que vão em cidades do interior para oferecer trabalho para menores , e muitos deles vão achando que vão ganhar muito dinheiro , pois eles ficam se iludindo com tudo que falam , e acabam entrando na pior .
ResponderExcluirA aula hoje foi muito interessante .
Paulo Henrique Ribeiro de Souza .
:D
O trabalho escravo, e onde a pessoa e obrigada a trabalhar, em um determinado lugar, onde são ameaçados, forçados a trabalhar, ondi trabalham em troca de alimentação e vestuarios, e não recebem mais nada em troca.
ResponderExcluirNOrmalmente os lugares ondi essas pessoas ficam são lugares distantes e com condições inadequadas pra uma pessoa morar.
Um dos principais fatores que contribuem pra que isso aconteça com tanta frequencia e a falta de impunidade com essas pessoas. Que quase sempre nada acontece.
O trabalho escravo é um problema de grande preocupaçao até hoje.Pessoas que nao têm nenhum moral ético ainda praticam esse absurdo e pessoas q nao têm muito conhecimento infelizmente viram vítimas desse abuso.
ResponderExcluirNo Brasil o trabalho escravo , embora seja bem sigiloso , ainda eh muito praticado em várias partes do país.
Isso eh inadimissível , pois num país democrático como esse isso nunca devia acontecer , mas como a fiscalização é muito precária isso é inevitável.
O trabalho escravo ja vem ocorrendo a muitas decadas atrás, e mesmo depois de varias Organizações, ainda assim ocorre fatos tristes na vida de varios trabalhadores, que saem de suas terras, de suas casas em busca de um serviço melhor, mas devido a pouca escolaidade acabam sendo tratados como escravos, e então começam a trabalhar onde o seu salario nem mesmo dar pra pagar as conta e alimentar sua propria familia, Podemos analisar o Grafico e então percebemos que a fiscalização nas fazendas são muito poucas em relação ao Trabalho Registrados, sendo assim os trabalhadores que lutam em busca de uma vida melhor devido a falta da Fiscalização acabam sendo escravizado.
ResponderExcluirAs aulas tem sido muito boas, Podemos ver que verdadeiros Professores são aqueles que se importam com o Aprendizado de seus Alunos, e o desenvolvimento de suas aulas, posso afirmar que Temos aulas produtivas, que tem sido geradas primeiramente na vida da Professora e assim repassada aos Alunos em busca de melhor aprendizado.